Univás recebe elogios de intercambistas de vários países

[Publieditorial]

A Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) é diferenciada em diversos aspectos do ensino, o que pode ser confirmado por várias atividades inéditas e enriquecedoras promovidas pela instituição, entre elas a presença de intercambistas de vários países.

Recentemente, 11 acadêmicos de países como Tunísia, Rússia, Zimbábue, Cazaquistão, Itália, República Tcheca e Portugal realizaram um intercâmbio de 30 dias no curso de Medicina e fizeram vários elogios à instituição.

“A Coordenação Local de Estágios e Vivências (CLEV) faz um trabalho fundamental na Universidade já há alguns anos. A cada ano, recebemos mais intercambistas de vários países e somos muito elogiados por vários aspectos positivos da Univás. Isso mostra que nosso ensino está no caminho correto, pois a avaliação é de estudantes de várias nações. Sem dúvida, esse intercâmbio é muito importante para a  interação e o crescimento também dos nossos alunos em relação à troca cultural, de conhecimentos e de experiências. Os alunos estrangeiros conhecem nosso Hospital Universitário, que é referência de saúde na região, e podem aprimorar seus conhecimentos nas áreas clínica e cirúrgica, sempre acompanhados por professores e preceptores. É uma experiência extremante positiva”, analisa o reitor da Univás, Antonio Carlos Aguiar Brandão.

Representante da CLEV, Caroline Tokunaga Bulgarão explica que “pelo menos seis horas por dia, os estudantes estrangeiros desenvolvem atividades de seu estágio na Universidade, nos setores de Cirurgia e Ambulatório, sempre com vistas à iniciação científica”. Ela conta que, em Pouso Alegre, eles se hospedam na casa de acadêmicos da Univás que se oferecem para recebê-los.

Todo estudante da Univás que demonstra interesse em fazer o intercâmbio também é incentivado a buscar novos conhecimentos em outros países. Nesse caso, “o estudante deve procurar a CLEV para passar por alguns procedimentos, que dependem do país que será visitado. O intercâmbio também depende da nota conquistada pelo acadêmico da Univás, além da participação dele em atividades extracurriculares e voluntárias”, esclarece Victor Zenatti, representante da CLEV.

O que dizem os intercambistas

A acadêmica de Portugal Nadine Maria Correa Almeida conta que a experiência está sendo ótima e que o ensino na Univás é muito mais prático que em seu país. “Para mim, está sendo muito produtivo tanto em termos acadêmicos quanto pessoais, pela simpatia das pessoas”.

Quanto às questões culturais, ela diz que o modo de vida do brasileiro é muito diferente. “Vocês estão sempre bem dispostos, sempre sorrindo. As pessoas me cumprimentam e sorriem mesmo sem me conhecer. Lá em Portugal, somos um pouco mais fechados. É incrível, mesmo pessoas doentes, que esperam na fila para ser atendidas, nos tratam com generosidade e simpatia”, completa Nadine.

O intercambista italiano Zeno Fratton destaca o envolvimento dos acadêmicos da Univás com o esporte e com grupos de pesquisas de iniciação científica.

“Na Itália, os estudantes não se envolvem com ações esportivas, sociais e festivas. Além disso, no meu país, as pesquisas científicas são disponíveis apenas para os professores e muito pouco para os alunos em si. Agradeço aos alunos da Univás que estão sendo muito carinhosos e generosos com todos nós”, afirma.

A infraestrutura da parte clínica da Univás, que possibilita uma inserção prática, foi o que mais chamou a atenção do estudante do Cazaquistão Almat Umbetali.

Com relação às diferenças culturais, o jeito caloroso do brasileiro e o modo de interagir causaram estranheza no acadêmico estrangeiro. “As pessoas daqui estão sempre abraçando e beijando ao se cumprimentar. Mesmo se você não conhece a pessoa antes, acaba tendo esse contato que é muito íntimo para as moradores do meu país. Lá, só temos esse contato se as pessoas merecerem essa intimidade. Se for sorrir para a  pessoa, ela tem que merecer meu sorriso. Aqui no Brasil, todo mundo sorri, fala alto e é considerado o melhor amigo no dia em que se conhece”, disse.

Outro choque cultural para Almat Umbetali foi em relação aos animais de estimação. “No Cazaquistão, os animais ficam sempre do lado de fora de casa e não têm muito contato e interação com seus donos. Aqui, todos amam muito os cachorros e essa conexão é diferente e até assustadora”, conta impressionado.