Língua falada e língua escrita

Quem nunca se perguntou por que falamos de uma forma e temos de escrever de outra?

Na hora de escrever um texto, é importante ter bem clara a separação entre língua falada e língua escrita. Não estamos falando da língua usada para escrever mensagens de WhatsApp ou fazer postagens no Instagram, no Twitter, no Facebook e em outras redes sociais. Estamos falando da língua empregada na redação do Enem ou do vestibular e em toda prova com questões dissertativas.

A língua falada é espontânea, adaptável e está intimamente ligada à situação em que é utilizada. Aprendemos a falar antes de aprender a escrever. E isso deixa marcas no texto falado, como o uso dos pronomes pessoais eu e você e os advérbios hoje, ontem, amanhã, aqui, agora. Também se associa a gestos, expressões faciais, mímicas…

Já a língua escrita, que pressupõe certa distância entre os interlocutores, exige maior elaboração da mensagem, mais cuidado com o encadeamento lógico das ideias e uma escolha mais apurada do vocabulário. Em resumo, requer mais formalidade, além de respeito às normas gramaticais.

Na hora da prova, em caso de dúvida sobre a grafia de uma palavra ou sobre a regência de um verbo, por exemplo, troque a palavra por outra e reorganize a frase para evitar erro.

Ao responder a uma questão dissertativa ou escrever uma redação, utilize a linguagem culta e evite gírias e expressões orais, como: bem, então, , , ok.

A originalidade do texto também conta muito na correção; assim, não cite provérbios ou empregue lugares-comuns como: fechar com chave de ouro, entre a cruz e a espada, agradar a gregos e troianos, dar a volta por cima, nos primórdios da civilização, a união faz a força.

Leia muito, leia bons conteúdos e pratique a escrita para aumentar suas chances de conseguir uma boa nota na redação!